Tateio no escuro, encontro tua boca –
(É rouca, tua voz...) e meu membro duro
Palpita e, pedra do tesão mais puro,
Pede, das tuas taras, a mais louca.
Teus peitos seguro, rijos, rosados,
E os lambo na urgência do sedento;
Ficas de quatro, me aproximo lento,
Metemos bem firme, desesperados.
Com sede, fogosos, cio brutal –
Gemes, se na estocada visceral,
A cabecinha teu útero toca.
Urras, louca, no orgasmo sideral
Que compartilhamos. Lambes meu pau,
Sorves as gotas de quem bem te estoca.
Isaac Frederico, aos 30 de maio de 2019