Praguejei assim ao vento
Palavras expectoradas e cuspidas
Na cara do santíssimo
Um desalento
E depois aceitado
Em desânimo demasiado
Sentei ao meio-fio
De todo resto destacado
Mas em pouco como deveria
Ser quebrada a monotonia
Ouvi o barulho das ondas do mar
E as aves que a esmo planavam
Então toda praga – o desencanto
Toda água que ao rosto é pranto
Secou-se pois me olhando descobri
Quão pequeno sou – não preciso ter pra onde ir
2 comentários:
lindo...
triste...
e só...
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