Me aproximo de mim
.... a rua e
o sol vibram nos meus passos.
Sinto me como um que a tudo abraçaria.
Lua branca de verão
vontade incontrolável de dançar
até que as pernas peçam descanso.
De volta ao carrossel
.... que me tonteia os sentidos
paro e sigo
o corpo permanece no giro
e os olhos turvos
.... de todas as cores que se somam até o branco.
Agarro-me numa beirada de sorriso.
....Já não estou lá , já não estou aqui.
Tudo se move
e vagam as memórias em vôos astronáuticos.
o sol vibram nos meus passos.
Sinto me como um que a tudo abraçaria.
Lua branca de verão
vontade incontrolável de dançar
até que as pernas peçam descanso.
De volta ao carrossel
.... que me tonteia os sentidos
paro e sigo
o corpo permanece no giro
e os olhos turvos
.... de todas as cores que se somam até o branco.
Agarro-me numa beirada de sorriso.
....Já não estou lá , já não estou aqui.
Tudo se move
e vagam as memórias em vôos astronáuticos.
Do livro Fragmentos do imaginário, previsto pra ser lançado ainda este mês.
4 comentários:
Gostei muito, William. Um carrosel de sentidos, amplitudes, como se o centro trabalhasse o carrosel, o sujeito, aquilo que gera, e os versos de entorno figurassem o que é girado, caleidoscópico, a sinestesia!
Grande abraço, poeta, gostei muito do poema!
o "fragmentos" mostra força com este poema .. sai um pouco das imagens geografica/artisticamente descritivas dos poemas que vinham sendo postados;
mantém a excelente caracterização dos entornos, mas desta vez de forma mais lisérgica, colorida, uma confusão de luz branca, os raios de luz branca incidindo nas pálpebras criando aquela confusão agradável, miríades de imagens.
po cara me amarrei neste poema, mto foda um dos melhores !
abraços ville
Ahh... Bom sentir isso!
Aproximar-se de si mesmo até sair do eixo. E dá-lhe carossel...rs
que coisa mais tão linda!...
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