Me conta o que viste
divide-te
versa-me tua perspectiva
abraça-me lenta
mas fatalmente,
intempestiva,
que as escolhas de toda tarde,
depois da soneca,
adormecem-te mais.
Um café quente
um ombro ardente
nunca o ombro de sempre,
graças a Sidarta,
Ganesha, Yeshua, Selassie,
Confúcio e Kerouac,
faz a mala
estala-me um beijo
tateia-me o hálito.
alopra a verdade que te foi dada
ama o caminho
de tua própria Intifada,
........................lá estou eu sorrindo
........................acompanhando-te ao sol
........................que nos carbura de volta
........................à redenção solta e sã
........................do indo.
(Aos 21 de setembro de 2008)
2 comentários:
Sempre em movimento, o sol sobre a pele nos renova a carcaça.
Um poema cheio de sensações de mãos dadas, e esse dividir na verdade é soma e multiplicação.
É marujo sensações bem descritas nestes versos sem arestas.
A safra dos teus últimos poemas tem sido das melhores. até.
Bom dia, companheiro.
saudade e reconhecimento
saquei pelo quarto verso de quem era o poema.
curioso né. já dá pre saber. não tem segredo. inteligente, com fundo libertador e mochileiro ,com ritmo claríssimo.
que legal.
viva viva.
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