26.10.08

Sol rubro

Morri de susto,
Empalideci
No meu direito de ser fraco
Por dois segundos;
Vi o sol rubro
Tão real e raro,
O sol –
Não foi um rolls-royce
Nem um recorde mundial
De novos nanossegundos.
Vulcanizei-me
Vendo a ilha no mar,
A nuvem grossa
Ao pé do sol de fogo
No morro arredondado
De cinco bilhões de anos,
Calmo que imóvel;


.................................................A água, um mar
.................................................De moléculas de
.................................................Água, um mar
.................................................De moléculas de
.................................................Água, um mar
.................................................De moléculas de …


(Aos 21 de setembro de 2008)

5 comentários:

Heyk disse...

Como floresce esse estilo. Não sei não pra mim não é claro ainda, mas é bonito. Naõ sei se nos entendmeos mais agora. Mas já faz tanto sentido.
Uma série de coisas boas, bonitas, imagens poéticas ricas, mas simples e simples a medidad que quando batem fazem sentido de verdade. Desveladas imagens perfeitas.

Parabéns, mano.

Ah, não entendi bem o comentário lá. Escrevi pra ver se tinha entendido, passa lá sim. abração.

Guto Leite disse...

Vou na onda do Heyk, poema belíssima, e o final, um achado, destes raros na poesia! Teus poemas dão saudades, meu caro. Grande abraço e boa semana

Márcia Maia disse...

Muito, muito bom, Isaac.
Beijo daqui.

Anônimo disse...

naveguei

william disse...

É marujo esse mar , essas águas, coincidentemente andam visitando os versos dos amigos ao redor, vide os mais recentes poemas seus, do Elfe e da Camila.
Abração e até.