Cá no mar
dias como peças de dominó
que surgem, cadenciados,
asiaticamente iguais,
vão pondo-se, glaciais,
e em fileira são tombados
Conto-os para ver-te nova vez
em tuas nuances sutis,
a expressão que tens nos olhos,
a matiz alva de tua tez…
conto-os para ver-te bis.
E se teus dias me põem à parte
ou aproximam-te ainda mais –
que febre me responde ?
Cingo-te em doces sonhos,
o frêmito da lira romaria
latino-minha de dedicar-te
esta nina e simples poesia.
(Rio, Aos 13 de março de 2008)
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