Palma passeando pela pele
deslizando pelo muro.
Tingindo
talhando
escrevendo no escuro.
Ponta de prego cavando sulcos.
Mão afundando no inverso
água em movimento
imagem fragmentada.
Carne acesa
...........a fogo
a ferro.
Pupila-paisagem dilatada
na face atenta
do homo faber
que habita o parapeito
da janela escancarada.
Agosto de 2008.
Um comentário:
broder,
parabéns pela pungência que consegue atingir, estes versos estão especialmente ilustrativos e "incomodantes", por assim dizer.
abraços
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