São três e quinze,
cinco, nove, doze, treze, trinta e três, quarenta e dois e cinquenta e nove,
que na mega-sena há sempre
números próximos,
onzes de setembro,
”quinhentos reais na conta, senhor”,
três a zero, dois a um e zero a zero,
que empates sempre vão existir,
duas colheres de sopa,
trigésima reedição,
raiz de dois, irracional,
trinta anos,
alguns dias de férias,
coca dois litros,
quinze do sete de setenta e oito,
dia em que nasci
no reino dos números.
(Aos 21 de setembro de 2008)
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Um comentário:
A gente tem dedos pra contar, réguas pra medir , dias pra enumerar...
Sempre um antes e um depois. um a mais ou um a menos.
Gostei muito marujo, um poema fora do lugar-comum.
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