Na Voluntários passo
como eles
voluntário
há quanto tempo não me ligo
três nove setenta
quatro três sete cinco
mais que marginal
imaginário
ser a terceira margem do rio
**
Ao quererem-se nos Inválidos
invalidam-se e somem
e os sonhos bons
quem dera os fosse
são segundos
os primeiros
neles e no tempo
se acanham
e perduram
e perduram
e perduram
**
Os muros da escola atentos ao cego que voa
Nuvem bailarina no mar de eutanásia dos tempos
**
A Passagem aberta
doce
de portais de amêndoa
em raios da hora nova
é nos novos arranhões
o sono solda
tempos breves
e outubro passa
como música
no ônibus
poemas fruto das ruas Voluntários da Pátria, Inválidos e Passagem do Rio de Janeiro
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3 comentários:
Caro amigo fiquei encantada...Flavio de Carvalho, estudei muito a vida deste homem de cem anos na frente...
Quanto ao meu post...escrevi correndo. Hoje estou na cidade de Sao Sebastiao fotografando igrejas e mar, rs...E nao resisti de ver internet numa lan house, pois aqui tirei os anéis...em falar nisso, li Caim de Saramago, imperdível volto...obrigado.bj
heyk mano !
belo poema, porque o que salta na fase de hoje, tua, é o contato da rua, a poesia-imediato, assaltando os sentidos mais acomodados.
isso também foi o que vi nos últimos "peri-go", também.
brinde-nos com mais, faça o favor.
abraço !
Obrigado, lindos! Brindarei!
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