Sou um sucesso
De bilhões de células, filha.
Você é o sucesso das oito?
Sustenta o café com açúcar ou adoçante?
Sustenta seu gosto por Truffaut ou Buñel?
Estamos num café em Del castilho, porra.
Mumbai, Buenos Aires, Maputo...
Com açúcar?
Inatingindo, engarrafando,
O vestido pro casamento do Leco,
Pára, porra.
Quando o casamento
da cuca com o tanque
do seu corpo?
Quando o encontro do pente com os cabelos
num aeroporto em Moscou?
Quando você volta?
Quando deixaremos de ser
escolhas entre açúcares e adoçantes?
(Aos 25 de janeiro de 2009)
2 comentários:
Gosto bastante do poema, marujo! Várias saídas interessantes e imagens inusitadas. O bom gosto de sempre, claro. Grande abraço!
Me lembrou o velho pirata, Afonso Nives, com seu jeito pouco amigável.
Fica-se sem saber se o tiro tem endereço certo ou se se trata de bala perdida mesmo. E no fim das contas não faz lá muita diferença.
Forte abraço!
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