Dormes.
Envolta em meus braços
Um cordeiro indizível de belo,
Um sono de tal ternura,
De uma graça tal que perdura
Minha vigília insistente,
Meus olhos lassos
Ninam-te o sono
Em paixão quase demente.
Dormes.
Tua nuca trescala o perfume
Dos meus sonhos de menino.
Aperto-te a cintura
Em toque de precisa brandura,
Ronronas ao gesto sentindo,
Murmuras mimoso queixume
E dás-me a mão, alvissareira,
Maliciosamente sorrindo…
(Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2006)
Um comentário:
não há conspiração que páre a poesia, caríssimos !
vamos pra dentro, temos diversos lançamentos para breve, munição em abundância !!!
fantasia!
poesia!
boemia !
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