Joelhos ao solo
E as palmas das mãos
Chupeta e mamadeira
Ensinamento é aceitação
O corpo de pé
E os pés no chão
Dedo no umbigo e meleca
Pensamento em formação
Entusiasmo orgiástico
Amizades e diversão
Mãos nas vergonhas
Mito e repressão
Brinco na orelha
Tatuagem de dragão
Faculdade e bebedeira
Fumaça e revolução
De terno e gravata
Sapato lustrado - anel por convenção
Dinheiro e agenda
Filhos e preocupação
Serenidade aparente
Saudade e desilusão
Vontade de voltar no tempo
Impotência perante a vida
Caixão.
(Fábio dos Santos)
Um comentário:
hehe a última rima é o toque de sarcasmo do poema.
não é dos mais brilhantes, mas é dos mais digeríveis.
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