Há poucos podres anos
Comprei a passagem do trem
E com ela na mão
Não pude embarcar
Insuficiente bagagem
Alguém me falou com podres dentes
Que um dia tentara alegremente
Mas acabou frustrado e deprimido
E hoje mostra aos outros seu sorriso contido
Excesso de bagagem
Então, vi antes da porta fechar
Um homem de terno adentrar
Ao vagão da primeira classe
Sentou-se e foi servido com uisque
Subornara o bilheteiro.
(Fábio dos Santos)
Um comentário:
meu broder ! cadê vc, tá sumido .. ?
bela poesia, o trem; niilismo nunca foi sinônimo de deprê pra mim, mas de olho vivo ...
abraços
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