"Logo, a poesia tornara-se o poeta,
e o poeta a poesia.
Tornara o verso, uma mecha de cabelo,
uma estrofe algum gesto - sorrir vazio no espelho.
Logo, nasceram-lhe galhos, ramos e uma roseira.
E a poesia figurava no homem, assim como o poeta nas videiras.
Logo, a poesia tornara-se o poeta, amargamente,
e o poeta inteiro a poesia."
(publicado no Sem Digitais)
3 comentários:
tornaram-se um, amargamente, pétalas e espinhos, simbiose sem volta... sei como é rsrsrs
Que lindo!
Amei!
abç, f
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