Desce o riso pela nuca
Numa linha curva
E repousa entre a brancura das costas
E as coxas em que me deito
Levante de cílios
Abraço de mundo em fim
Canto de boca
Olhar úmido
Música de ponta de dedo
Nome em sussurro deslizando pelas orelhas
E sobre a mesa
descansam juntas as mãos
Entre os pratos dos nossos quereres.
2007.
Numa linha curva
E repousa entre a brancura das costas
E as coxas em que me deito
Levante de cílios
Abraço de mundo em fim
Canto de boca
Olhar úmido
Música de ponta de dedo
Nome em sussurro deslizando pelas orelhas
E sobre a mesa
descansam juntas as mãos
Entre os pratos dos nossos quereres.
2007.
2 comentários:
um poema sacana, mas desta vez sem os olhares geográfico-antropológicos sobre a paisagem esplanada e quente do rio de janeiro.
o poema é de 2007, certamente um outro momento.
água lisa traz alento aos que andam pelos cantos, nos lows procurando os highs
bem...
este...
escorreu todinho
por entre os dedos...
nem saltei...
fui pelo ralo...
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