Um trevo à nossa amizade,
Meu melhor amigo,
A coluna zero
No terreno bélico
Do que já nascido somos,
Os sóis que juntos vimos,
Eles juntos, nós loucos,
Simultâneos todos,
Alheios aos tomos
Subcutâneos das regras,
Um trevo singelo,
Um aperto de mão,
Um abraço,
Uma reza no compasso de sempre,
De uma viagem,
Um filme, um dia de chuva
Dos copos afogando
Nossas famílias falhas,
Que parece que todas falham
Grosseiramente,
No incapaz global
De acolher ao invés de dar dinheiro.
Meu grande amigo
Pra sempre,
Seu irmão.
(Aos 22 de setembro de 2008)
6 comentários:
Muito bom, Isaac.
Ritmão clássico, atmosfera meio infância, meio sunset e uma temática pouco comum na poesia frederiquiana. Um pratão pra quem acompanha tua obra há tempos.
Muito bom.
Irmandade ritmada, belo!
lindo dia,
beijos
Pois é, entro no coro do Vina, belíssimo poema, meu caro. E um pratão pra quem te acompanha há algum tempo... É sintético e também expande, vai saber. Grande abraço e arte, meu caro!
Que bonito Isaac!
Um beijo, Flávia
É lindo e íntimo, Isaac. Sincero na cadência e na forma. Muito bonito.
Interessante esse, mano.
saquei o tanto de síbala e de som parecido e entendi, é pra ser lido como reza. sabe, velha benzedeira. atropelando.
bonito.
firme
sóbrio naquele embaraço
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