O Eleito
À memória de Pedro Lermann.
Homens atravessados
Servos de seus destinos
Células orgânicas
Cujo Macro-organismo utiliza como veículo
E instrumento de suas realizações e fenômenos.
Manifestações fundamentais de humanidade
Modelos
Arquétipos.
Um caminho sempre alheio às suas escolhas
Um horizonte nunca dantes eleito
Uma história revisitada, legítima.
Seu naufrágio constante
Espalha seus escombros
Seu renascer infame
Exibe sinais ansiosos e marcas frontais de choques.
Deixemos um resto de paz aos eleitos
Que possam soçobrar e sofrer angústias
Sem que seus olhos visem o chão.
O desterro – espírito – o aguarda, é certo.
Tem meus argumentos e atitudes contigo.
Um comentário:
Belas palavras, Vinicius.
Agora estou certo da atitude que tomei quando decidi te mostrar os cadernos de Pedro Lermann.
Obrigado pela homenagem, creio que nunca havia olhado o velho por esse ponto de vista.
G. L.
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