Descanso
Dia de chuva fina,
chatinha que não quer passar.
Vou saltando poças.
Olhando as pernas grossas
da comedora de pastel
Sentindo uma proximidade maior das coisas
Reparando o olhar dos passantes encasacados
que nesses dias frios parecem mais frágeis
mais humanos.
Caminho em calma
num dia
em que nenhum xingamento me alteraria o humor.
Calmo
dentro da calma da chuva preguiçosa.
E nesta serenidade cada vez mais rara
em meio a tanto prédio e passo rápido
Ouço um ; - Boa tarde meu jovem.
Outra vez , mais acentuado
- Boa tarde meu jovem.
E reparo que se dirige a mim
Olho pro lado
e vejo o guardador de carros dizer mais uma vez
-Boa tarde meu jovem.
Retribuo o sorriso e respondo
-Boa tarde.
Julho de 2005.
Dia de chuva fina,
chatinha que não quer passar.
Vou saltando poças.
Olhando as pernas grossas
da comedora de pastel
Sentindo uma proximidade maior das coisas
Reparando o olhar dos passantes encasacados
que nesses dias frios parecem mais frágeis
mais humanos.
Caminho em calma
num dia
em que nenhum xingamento me alteraria o humor.
Calmo
dentro da calma da chuva preguiçosa.
E nesta serenidade cada vez mais rara
em meio a tanto prédio e passo rápido
Ouço um ; - Boa tarde meu jovem.
Outra vez , mais acentuado
- Boa tarde meu jovem.
E reparo que se dirige a mim
Olho pro lado
e vejo o guardador de carros dizer mais uma vez
-Boa tarde meu jovem.
Retribuo o sorriso e respondo
-Boa tarde.
Julho de 2005.
2 comentários:
o poema é descritivo, subjetiva e objetivamente. transita entre coisas mundanas e sensações.
curioso notar que este poema não tem características similares aos demais poemas do william que eu li.
estaria o interlocutor da narrativa imerso nos inefáveis aromas, a esta altura ainda não-maranhenses?
Saravá Will!
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