Alô PRESENÇA!!!
É com grande prazer que retomo às atividades!
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De pensar e falar
Não se faz binômio
Nem se conjulga um conjulgado
Pois cada força
Com cada qual intensidade
Empurra cada uma
Diametralmente para cada lado
Se a lixeira é o pai e destino
De todo pensamento reprimido
Para onde vai a fala
Senão ao descuidado ouvido
Dum outrem que então
Deixa o som passar
Desapercebido?
Portanto se pensa
E não se fala
Ou se fala
Aquilo que não se pensa
Pois viver das coisas que se tem por dentro
É sentenciar de morte
O invólucro que vêem de fora.
(Fábio dos Santos)
Um comentário:
fala fábo !
bem-vindo ae com o rojão
"Portanto se pensa
E não se fala
Ou se fala
Aquilo que não se pensa"
hehee o poema tem cunho altamente filosófico e capta um momento peculiar na dinâmica do pensar-fazer.
"Portanto se pensa
E não se fala
Ou se fala
Aquilo que não se pensa"
quer dizer, se cala e se pensa - fazendo - ou se fala e aí, falando, não se diz o que verdadeiramente se pensa
e aí já não sei mais nada hehehe
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