Ainda no resgate de alguns poemas antigos, serenidade pra 2008.
Abraços a todos.
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Choro celeste vem em cheias gotas …
Milhões – infinitas! – elas explodem
Em contato com a sombrinha e eclodem
Em ondas de fantasia, marotas.
Sob a translúcida proteção olho
O exato instante em que se dá o toque;
Cada pingo e seu empolgado choque,
Tão sutil … me desconcerto e me molho !
Emana paz, o singelo espetáculo …
Subo e desço o solitário tentáculo
(O cabo) alternando a proximidade.
Até que cessa de chorar, o céu,
E eu recolho meu guarda-chuva-véu
Em desabrochada tranquilidade.
(Aos 13 de março de 2003)
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