No átimo outrora esfalecido
Do meu questionável juízo
Encontro agora estabelecido
O fluir que nestes versos friso –
O acontecer que eternizo
Ao sorrir para o que há de ser.
No labirinto outrora untado
De cosmopolita negrume
Encontro agora pincelado
Nas tintas do anti-queixume
O retrato perfeito do nume
Que faz viver e faz morrer.
Liberto! De saber inconteste
A decorrência do meu ato –
“És as escolhas que fizeste
Pela liberdade de fato
Que possuis – És homem, não rato
Na peça épica do vir-a-ser”.
(Fernando de Noronha, 26 de novembro de 2006)
Um comentário:
Escrito em Fernando de Noronha, já entrega o jogo.O vir a ser, num lugar de redenção onde vc se encontra livre e pleno, universo familiar pros viajantes ,outros ares e o inesperado que acertam as coisas e nos pacificam. Trazem a calmaria e a lufada de ar necessária para encarar o "negrume cosmopolita".
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