Prazer em revê-lo.
As asas negras não voaram alto.
Viras teu corpo para o lado do vento
e junto dele te sentirás livre.
O mundo e suas estradas não se abriram.
Estremeces de frio em terraços estrelados
junto aos amigos que não enlouqueceram.
Tocas o chão com teus pés de barro
pesados como pedra
enquanto a mente dinamita impérios.
E de repente surge uma doce voz de criança
- Pai
Diz ela te sorrindo.
Teus olhos de águia se enchem d’água
e desabas em lágrimas
Num misto de amor e ceticismo.
André Luis Pontes, 1999.
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Um comentário:
potente hein poeta!!!! muitas imagens, belas e mais, verdadeiras.
abraços
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