Ouço sons... e acordo
Abro os olhos... e vejo
Pela janela, o lampejo
De um novo dia cedo.
Sinto o sublime calor
Do corpo amigo... mas mortal,
Mente alerta, tento compor
Os restos de sonhos... e o real.
Tantas vezes repetidos
Esses ricos instantes de se ser
Passam até despercebidos.
No divino valor de se ter,
Em cada rotineira alvorada,
A nossa vida despertada.
(Marcelo Pontes, MG)
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