As trovas que dardejo e já publico
Em carnação de outros mestres beberam,
Tuberculosas rimas que edifico
Às clássicas penas que já houveram.
Sois de minh´átona harpa o exemplo,
Poetas mil que a língua sublimaram !
Em vossas clássicas messes contemplo
Auroras que o vernáculo adornaram.
Lúdico Caeiro, real Redol,
O brilho de Pessoa! Tal o sol
Me acolhem, na leitura outonal
De suas letras - oh! mestre Cesário !
Saúdo-te o inefável relicário,
Em gentileza transgeracional !
(Isaac Frederico, em 20 de novembro de 2006)
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2 comentários:
O movimento é perpétuo, bebamos da taça dos afins.
o rebuscamento (ou a tentativa de) veio em conjunto com a proposta de resgate dos clássicos ... e não deverá se resumir apenas a este poema.
abraços da estrada
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