O fim da infancia
Bancos despejando, a quilo,
Creditos de papeis inexistentes,
Uma imagem seria
Pra criancas jogando bafo
Com notas promissorias,
Chupetas de cigarros
E cafes com leite
Chamados "Latte",
Carrinhos Rolls-Royce
O meu maior que o seu,
Policia e ladrao
Com AKs-47;
Infantes jogando Green Beret.
Quando criancas brincamos de adultos,
Quando adultos...
= = =
Jogou as ancoras
No distante Oceano Indico
Pediu ajuda aos corais
Pois que os homens nao tem tempo;
Parou e sorriu
Que grande ironia sao nossas vidas,
Refletiu, consentiu,
Vendo todos seus atos
Distantes do que realmente
Tinha querido fazer.
(Siem Reap, 25 de marco de 2010)
25.3.10
22.3.10
E de repente muda

E de repente muda
..........................................................Para o marujo Isaac.
..........................................................Para o marujo Isaac.
Dizem-lhe é isto
Agrada-lhe o ser aquilo.
O rosto não se encaixa no resto.
A estreiteza do uniforme lhe trava os movimentos.
Abre um botão
gira um pouco pro lado o pescoço
e eis que de súbito
o entorno
já é outro.
Do livreto Torres homem 278.
3.3.10
Fade
Uma barca, na areia
Cercada de areia e outras barcas, infinitas embarcações
Que não seguem, mas avançam
Expandem suas proporções, tocando, de leve
Umas às outras.
Estou de pé, numa delas
Imaginando até quando navegar será preciso
O que será preciso
Sendo em solidão, tantos
Minha própria barca.
Nessa terra
Que mistérios, tantos sons
E encontros
E areia.
Tão pouco é fundamental
Tão pouco é definitivo
No fim do caminho só há o caminho
E as barcas que não são barcas
Nem areia
Ou horizonte.
Vinicius Perenha, Março, 2010.
Cercada de areia e outras barcas, infinitas embarcações
Que não seguem, mas avançam
Expandem suas proporções, tocando, de leve
Umas às outras.
Estou de pé, numa delas
Imaginando até quando navegar será preciso
O que será preciso
Sendo em solidão, tantos
Minha própria barca.
Nessa terra
Que mistérios, tantos sons
E encontros
E areia.
Tão pouco é fundamental
Tão pouco é definitivo
No fim do caminho só há o caminho
E as barcas que não são barcas
Nem areia
Ou horizonte.
Vinicius Perenha, Março, 2010.
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