A parte mais difícil
Foi dizer-te adeus
que, de pra sempre ciente,
Bombeou-me lágrimas,
raciocínio coerente
mas vazio,
Um caminho sem coração.
Não consegui pensar em nada,
Os olhos ardendo,
As folhas varrendo a rua
ao lado da Biblioteca Nacional,
A realidade nua,
Acontecendo diante de nós
Como um fá diminuto
desencantando o ao redor,
A mão no teu ombro,
Um amanhã melhor
em cacos,
Um escombro sinistro,
Um sonho sépia;
Obrigado
e adeus.
(Aos 10 de abril de 2009)
Um comentário:
Fiquei um tempo sem acessar o blog me deparo com uma sequência tua marujo. poemas repletos de paisagens e sensações-de-paisagens, espaços abertos, pessoas e o entorno.Prévias do próximo libreto?
Abraço e até.
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