21.6.08

Mar de agora

....................aa Lígia Pinheiro.

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Tento te trazer para perto
E vislumbro a dificuldade
Das relações, as represas de vergonha que temos.
Sorrio pra acalmar e sorvo seu olhar benevolente,
De pessoa em paz,
Barco sereno no mar de agora,
Como é bom saber caracterizar um high,
Saber boiar no ar e respirar na hora certa,
Sendo esta a hora do corpo,
For a da zona do raciocínio.

Te toco num abraço
E sinto toda a bênção de toda área tocada do teu corpo sorrir-me,
Sinto fluir a cura do toque saudável,
Do ser em paz.
Estou contigo e assim volto à infância,
Apenas porque assim é o mecanismo,
Regresso e sou aceito outra vez no ventre
E te aprovo e também redimo
Teu ser à luz da grande ordem
Que nos permite ter tudo que necessitamos
Para apenas acontecer em harmonia.

E é só.
Buscar muito mais que isso
É afogar-se em labirintos;
A volta completa é muito menor que imaginamos até agora,
Suspeito.
É só ser.
E é só.


(Aos 23 de janeiro de 2006)

2 comentários:

FlaM disse...

belo agora nesse mar. Belo poema, Isaac. Abç, f

william disse...

Livre do orgulho e imerso nas sensaçoes"fora da zona do raciocinio". A redenção e a calmaria nos highs que fazem tudo valer a pena, onde a verdade vem pelos sentidos.Onde se é e nada além disso,e isso basta. Quão boa é essa simplicidade que nos livra dos labirintos.