29.11.07

“C o n v e r s a p o é t i c a”

(extraído de uma conversa via computador)

R. Elfe diz:
Vislumbras tão pequenas tíbias
R. Elfe diz:
que alfazemas cozem ante o céu majestoso.
R. Elfe diz:
Num redemoinho de cores
R. Elfe diz:
um jardim terno e bondoso.
R. Elfe diz:
Onde as cores vão surtir aos olhos
R. Elfe diz:
com o palatável aroma que percorre à brisa
R. Elfe diz:
e teus nomes são vários, comuns e tão plenos
R. Elfe diz:
quando nas flores, a flor assim me arrolho.
R. Elfe diz:
Vai bater tuas asas à gentil libélula
R. Elfe diz:
que repousa um beijo fractal ensimesmando
R. Elfe diz:
vai descer as lenhas dos afazeres, as crianças vêm arrancar-lhes as folhas.
R. Elfe diz:
Que o caule bom sirva aos pequenos de varinha que dança a fada
R. Elfe diz:
assim na magia podeis trazer teus olhos,
R. Elfe diz:
e em menina te formas, de flor os pés no barro
R. Elfe diz:
a voz que o vento alto vai cantar sobrevoando
R. Elfe diz:
assim algum toque divino e claro
R. Elfe diz:
das águas que rodeiam os vales
R. Elfe diz:
a flor que eras agora só em cores
R. Elfe diz:
traz o pensamento um riso que colores.

Segunda parte, “o agradecimento”:

R. Elfe diz:
tenro abraço terias de mim agora
R. Elfe diz:
sem vantagens do corpo
R. Elfe diz:
sem nada
R. Elfe diz:
queria voar pra longe
flor diz:
sem nada?
R. Elfe diz:
pr´algum monte cheio de luz
R. Elfe diz:
verde e céu baixo
R. Elfe diz:
para ter com o vento essas imagens
R. Elfe diz:
aqui onde pareço vivo
R. Elfe diz:
só morro.
R. Elfe diz:
e o morro que quero não me sustém
R. Elfe diz:
bateis as asas comigo se puderes
R. Elfe diz:
e leves nos deixemos como ventos de estação
R. Elfe diz:
o vinho mais novo, pisado por pés velhos
R. Elfe diz:
é esse o que quero ao coração.

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